E para celebrar a Poesia
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
do grandioso Vinicius de Moraes
Grande Vinicius, RST. Um espectáculo dele era um...espectáculo :)
ResponderEliminarMuito, muito bom :)
ResponderEliminarMagnífico.
ResponderEliminarVic,
ResponderEliminarAdoro MPB, e tenho uma pena de não ter sido adulta no auge do Vinicius e do Tom Jobim e ter assistido a um concerto, devia ser uma experiência inesquecível, o Vinicius sempre o whiskinho a acompanhar.
TR,
ResponderEliminarÉ simplesmente espectacular
Francisco,
ResponderEliminarTambém adoro.
RST, acho que há DVD com espectáculos dele à venda. Podes compensar assim:)
ResponderEliminarCá em casa não faltam :)
ResponderEliminarDepois de ter dado uma volta por toda a poesia que no dia da Poesia se publicou na blogosfera, devo dizer que este foi o que mais gostei! Muito bom!
ResponderEliminarTeté,
ResponderEliminarObrigada, adoro este poema, tinha mesmo de ser publicado.