Ando com uma preguiça de vir teclar, mas hoje não resisti a ver o que se passava.
O fim de semana foi passado por terras alentejanas, o que que eu gosto daquelas bandas, quando for grande compro lá uma casita :)
Nuestros hermanos tão habituais daquelas bandas parece que desapareceram, se o ano passado era vê-los a encher os restaurantes e a pedir como se não houvesse amanhã, agora são em menor número e já perguntam preços das coisas, nota-se que a maldita crise também já se anunciou para o lado de lá da fronteira, mas mesmo assim na sexta feira fomos a um restaurante em que 90% dos clientes são espanhóis e só vos posso dizer que o barulho era ensurdecedor, muito fala aquela gente e todos ao mesmo tempo, de maneira que nós os dois para nos ouvirmos tínhamos quase que gritar para podermos manter um diálogo, não foi fácil, e quando saí de lá acho que já vinha a hablar castelhano, o meu nariz tinha o cheiro dos perfumes comprados no El Corte Inglés e de certeza os mais forte possíveis e um cheiro a Ducados no ar, elas maquilhadas com quilos de make-up, acho que os maridos quando as vêm de manhã nem as reconhecem, roupas muito floridas, eles mais comedidos mas muito engomados, e é vê-los a comerem bacalao todos regalados.
Foi um bom fim de semana, com muita preguiça, actualizar leituras, rebolar da espreguiçadeira até à piscina, conversas até tarde, o tempo podia ter colaborado um pouco mais, tive saudades daquelas noites quentes alentejanas mas não se pode ter tudo.
Os espanhois são realmente mais extrovertidos que nós, mas se são muitos num espaço fechado como um restaurante são mesmo muito barulhentos. Contudo, muitas vezes depende da estrutura do restaurante: se for uma grande sala ampla o som multiplica de intensidade. Aqui em Lisboa há alguns a que não vou por causa disso.
ResponderEliminarQuanto às espanholas, na maior parte das vezes, são muito vistosas e gostam. Demasiado até para o meu gosto
(do calor não tenho muitas saudades :) )
Mau mau... já não estou a gostar nada da tua conversa... Então não combinámos que, quando formos grandes, compramos uma casa (cada uma a sua, óbvio) em Sintra e somos vizinhas?
ResponderEliminarNão se pode ter tudo, mas há que aproveitar o melhor que podemos ter... :)))
ResponderEliminarSou suspeita, porque adoro a alegria de "nuestros hermanos", que sempre é um bálsamo em relação ao nosso fado! :D